Ação Preventiva e Corretiva

Como escapar de situações de risco?

 Cabe ao motorista a iniciativa de evitar as transgressões e comportamentos inadequados no trânsito para que as consequências não sejam irreparáveis, sabendo como agir em situações mais difíceis.

O motorista não deve dirigir de maneira irresponsável e perigosa para não colocar em risco a sua vida e nem a dos outros. 

Caso comum de acidente é quando o condutor não mantém a distância regular do seu veículo com o da frente, podendo ocasionar sérios riscos de colisão, numa freada inesperada.
Para evitar, o motorista deverá manter distância do veículo da frente preservando sempre um bom espaço numa velocidade uniforme, sem excessos.

Se estiver como o carro parado na via para dobrar à esquerda não esquecer de ligar a seta bem antes de parar o veículo, mantendo sempre as rodas da frente em linha reta como se fosse seguir em frente. Assim, se um veículo abalroar atrás do carro este não será lançado na frente, no fluxo da contramão.

As viagens noturnas são mais agradáveis para alguns, entretanto, mais perigosas, visto que os acidentes são frequentes mesmo com o tráfego
menos intenso. Por outro lado, nas viagens mais longas o cansaço poderá causar stress, sonolência, contribuindo para reduzir os reflexos do condutor. E é nesse momento que as crianças ficam mais inquietas, irritadiças e o motorista mais tenso. 

O melhor é procurar um local de serviços e lazer, uma área segura, parar o carro e deixar as crianças a vontade. E aproveitar também para relaxar e fazer uma leve refeição.



Preparando-se psicologicamente e não permitindo que a ansiedade, tensão, nervosismo ou que outros problemas tomem conta, logo perceberá o prazer de dirigir principalmente com a família.






Nas chuvas, estando nas ruas e estradas é preciso ter muita cautela e experiência, pois há enorme risco de acontecer derrapagens e colisões.


Em piso molhado ou escorregadio os cuidados devem sempre ser redobrados, principalmente quanto a velocidade na curva.

Com a água acumulada na pista que provoca menor aderência dos pneus, uma freada brusca poderá causar a aquaplanagem, ou seja, os veículos perdem o contato com o solo, deslizando sob a fina camada de água.



Quando passar por um ponto com muita água o motorista deverá diminuir a velocidade do veículo com movimentos lentos sem usar o freio bruscamente. Deverá manobrar suavemente o volante, mantendo as rodas dianteiras do veículo sempre em linha reta.

 
Quando perceber pelo retrovisor do automóvel marcas nítidas deixadas pelos pneus na pista é uma indicação da sua aderência ao solo. Caso contrário, se as marcas ficarem esmaecidas o melhor é reduzir a velocidade sem usar os movimentos bruscos, pois o veículo poderá deslisar. Se as chuvas forem intensas usar os faróis baixos, mesmo durante o dia.

Antes de entrar em um curva diminua a velocidade. Mantenha a velocidade adequada, aquela em que a placa de sinalização indicar.


Usar faróis baixos se a curva for à direita. A luz alta poderá ofuscar a visão do motorista que vem em sentido oposto.
Já na curva à esquerda os faróis altos não ofuscam o motorista que se aproxima no fluxo da contramão.

Observar aos avisos de curvas perigosas principalmente aqueles que indicam uma sucessão de curvas sinuosas. 

Uma frenagem brusca poderá provocar o desequilíbrio do veículo e em consequência poderá ocorrer até o travamento das rodas (sistema de antitravamento ABS), tanto as dianteiras (deixam a direção do volante sem ação), como as traseiras (acompanham a curvatura da pista, levando a uma derrapagem traseira imediata).




A derrapagem poderá ocorrer de frente, normalmente com veículos grandes, com o peso maior na frente (o motor, câmbio). Nessa ocasião o motorista deverá parar de acelerar e manter a direção para dentro da curva, até a normalização do controle.
A derrapagem de traseira poderá ocorrer geralmente com os veículos com peso atrás. Então, o motorista deverá manter a aceleração e virar o volante para fora da curva, até que a situação volte ao normal.
Nas curvas, percebe-se uma força poderosa agindo sobre o veículo, mantendo-o na mesma direção em que vinha dificultando a trajetória ideal na linha de curva. Poderá sair da pista contrária, podendo ocasionar sérios riscos de acidente.
As derrapagens por estouro de pneus ou perda temporária de direção deverão ser resolvidas em segundos, com calma e conscientemente.
Se o estouro do pneu for um dos dianteiros o volante tenderá fortemente na direção desse pneu; - se for um dos pneus traseiros, o veículo derrapará também na direção desse.
Em ambos os casos não frear, bastando segurar firmemente o volante até que o veiculo perca normalmente a velocidade.

Para a troca de pneu o motorista deverá parar somente no acostamento, sinalizando o local. 




Se estiver acompanhado de crianças, deverá mandá-las para bem longe do carro, em local seguro, com os demais ocupantes, que sejam alguns adultos, pois nunca se sabe quando poderá ocorrer imprevistos.





Em caso de pane mecânica retirar o veículo sempre que possível para fora da pista. Tentar reparar a falha ou pedir socorro. Possivelmente alguém que passar pelo local (se não tiver receio de parar) poderá ajudá-lo ou então avisar a primeira viatura ou o posto rodoviário que encontrar.


Mas vias urbanas e nas rodovias trafegar com cautela nos cruzamentos. A desatenção ao entrar na via principal tem sido uma das causas graves de ocorrência e até mesmo fatal.


Nas áreas rurais, especialmente no inverno ou à noite, diminua a velocidade nas estradas, obedecendo à sinalização de alerta à presença de animais.


Se a visibilidade for constante, parar no acostamento, ligar o pisca-alerta, sinalizando o local com o triângulo de segurança (contar mais ou menos 40 passos de distância do veículo). Sinalizar mesmo durante o dia, mas não o faça pelo lado da pista, pois o risco de atropelamento é grande. 





E caso decida parar não faça jamais na pista ou em vias expressas. Diminua a velocidade, use os faróis baixos (nunca o pisca-alerta), até encontrar uma área segura, ou local de serviços fora da estrada.

Esta área segura ou de serviços a margem da rodovia é ideal até por questão de segurança contra assaltos.
     Ultrapassagem perigosa                                   Ultrapassagem segura

A ultrapassagem consciente consiste em:

  • visibilidade total da pista;
  • ter como parâmetro a noção da velocidade dos veículos em circulação, principalmente os da frente, baseando-se no velocímetro do próprio carro;
  • e o espaço disponível entre os veículos para a devida ultrapassagem.
Nunca forçar a ultrapassagem sabendo da inviabilidade ou inexistência das condições mencionadas.

                             
               Nas rodovias com mais de duas pistas, para uma ultrapassagem segura observar pelo retrovisor se os outros motoristas também não iniciaram a mesma manobra.

  • Não aproximar demasiadamente da traseira do veículo que será ultrapassado;
  • Não deixar de sinalizar com a seta, no início e no fim da manobra;
  • Olhar sempre no retrovisor quem vem atrás, pois uma "cortada" inesperada de um motorista poderá deixá-lo surpreso e "colado" à traseira deste carro que o cortou. Nesta situação não frear bruscamente, com um toque sutil no pedal frear com firmeza até reduzir um pouco a velocidade, sem contudo forçar em demasia. 
"O melhor  momento de ultrapassagem é aquele em que o bom senso determinar; é a boa visibilidade; a velocidade controlada; o espaço disponível entre os carros; é observar as placas de sinalização e advertência; e a obediência aos sinais de trânsito no leito da estrada".


 

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